UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE GOIAS
UNIDADE
UNIVERSITARIA DE INHUMAS
CURSO
DE PEDAGOGIA
CLEUSANI
MARIA
RONILZA
MOREIRA
Inhumas,
2012
Brincar com as crianças não é
perder tempo, é ganha-lo, se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda
é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem
valor para a formação do homem. (Carlos Drummond de Andrade)
PROJETO
DE ESTAGIO
TEMA:
A Criança como sujeito de direito: a defesa da cidadania plena desde a infância
Titulo: O faz-de-conta é uma questão levada a sério na
infância.
APRESENTAÇÃO:
As brincadeiras de faz-de-conta desencadeiam várias emoções
importantes na criança, como: alegria, segurança, insegurança, irritação,
bem-estar, pavor, tranqüilidade, liberdade, entre muitas outras sensações.
Nelas, as crianças experimentam a sensação de desempenhar vários papéis (ser
mãe ou pai, médico, motorista, cabeleireira, entre outros), bem como incorpora
formas de agir (ser autoritário, atuar como vitima, como herói ou bandido).
A temática escolhida, neste projeto, faz-se em
respeito ao universo infantil e a defesa de um de seus direitos, ou seja, o
direito ao desenvolvimento da sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão.
JUSTIFICATIVA:
“A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. Percebe-se a necessidade de compreende a criança como sujeito de direitos, um ser histórico, social completo, que possui diferenças, particularidades e que dentro de seus limites e possibilidades é capaz de escolher, agir, criar e recriar o mundo. Segundo Maluf (2009, p, 21):
A
criança é curiosa e imaginativa, está sempre experimentando o mundo e precisa
explorar todas as suas possibilidades. Ela adquire experiência brincando.
Participar de brincadeiras é uma excelente oportunidade para que a criança viva
experiências que irão ajudá-la a amadurecer emocionalmente e aprender uma forma
de convivência mais rica.
Cabe
a nos educadores ter um olhar aguçado para perceber a importância das
brincadeiras de faz-de-conta para a criança e valorizar cada gesto, sorriso,
choro, conversa dos pequeninos.
O
olhar do professor, diante das interações, das experiências e das brincadeiras
dos pequenos, deve ser um olhar sensível, que busca constantemente e que
qualifica o vivido e o experenciado, que dá importância ao fazer da criança; é
esse olhar que torna o professor não somente um observador, mas um
investigador, um pesquisador. (ROSA e LOPES, 2008 p.64-65)
OBJETIVO
GERAL
·
Disseminar a importância das
brincadeiras de faz-de-conta no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.
OBJETIVOS
ESPECIFICOS
·
Proporcionar as crianças situações em
que elas possam se expressar, colocando em prática a criatividade e imaginação por
meio das brincadeiras de faz -de -conta;
·
Incentivar as crianças a contar e
recontar histórias infantis e dramatizar algumas delas;
·
Propor a crianças que desempenham alguns
papéis vivenciados por elas no cotidiano por meio das brincadeiras de
faz-de-conta.
ÁREAS
DE EXPERIÊNCIA- ATIVIDADES - SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS
Estas questões serão definidas no Estágio II de acordo
com os planejamentos para cada campo de estágio: creche e pré-escola.
RECURSOS
·
Livros literários
·
Aparelho de som
·
Maquina fotográfica e filmadora
·
Fantoches
·
Sucatas
·
CDs e DVDs
·
Fantasias
·
Maquiagem
·
TV
·
Espaços externos e internos da
instituição
·
Espelho
CRONOGRAMA
MES
|
Elaboração do projeto
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Desenvolvimento na Creche
|
Desenvolvimento na pré-escola
|
Junho
|
X
|
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Agosto
|
X
|
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Setembro
|
X
|
||
Outubro
|
X
|
X
|
AVALIACÃO
A avaliação do projeto será contínua e tem como foco
acompanhar as crianças, auxiliando-as em suas dificuldades, estimulando-as em
seus progressos.
Este dia foi maravilhoso as crianças tiveram grande sucesso, souberam cuidar dos bebezinhos muito bem...
Olha a ambulância passando...
REFERENCIAS
BRASIL. Lei Nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996 Lex: Leis de Diretrizes e Bases da
educação Brasileira (LDB), Brasília, 1996.
MALUF, Angela Cristina
Munhoz.Brincar prazer e aprendizado.Rio
de Janeiro< Petropólis: Vozes, 2009.
OLIVEIRA. Zilma de Moraes Ramos de. Jogos de papéis: um olhar para as brincadeiras infantis. São Paulo:
Cortez, 2011.
RECH, Ilona Patrícia Freire. A Hora da atividade. In:
MARTINS FILHO, Altino José. Infância
Plural: crianças do nosso tempo. Porto Alegre, RS: Mediação. 2006, p. 59 –
84.
ROSA, Cristina Dias e LOPES,
Elisandra Silva. Aventura de viver, conviver e aprender com as crianças.In:
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.) Educação Infantil: saberes e fazeres da
formação de professores. Campinas, SP: Papirus,2008, p. 49-68.
VYGOTSKY, Lev
Semyonovitch. A formação social da mente.
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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